São Paulo, terça-feira, 19 de novembro de 1996 |
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Promotoras denunciam 7 por explosão
CRISPIM ALVES
O acidente, provocado por um vazamento de gás de cozinha nas tubulações, causou a morte de 42 pessoas no dia 11 de junho. A denúncia foi oferecida pelas promotoras Marilu Scarati de Castro Abreu e Nathalie Kiste Malveiro Guimarães. Caso a Justiça a acate, será aberto processo criminal. As promotoras distinguiram dois grupos: os responsáveis pelo shopping, denunciados por explosão com dolo eventual, e os construtores, por explosão culposa. Pelo shopping, foram denunciados Antonio das Graças Fernandes, David da Rocha Trindade e Marcelo Marinho Andrade Zanotto. De acordo com as promotoras, os três cometeram dolo eventual porque teriam assumido o risco de produzir o acidente. A pena varia de 6 a 12 anos de reclusão. Para o advogado do shopping, Arnaldo Malheiros Filho, "a acusação é uma aberração". Pela construtora Wysling Gomes, foram denunciados Rubens Luciano Basile Molinari, Edson Vandenbrande Poppe e Flavio Roberto Camargo. Da gerenciadora da obra, a empresa BRR, o denunciado foi Manoel Teixeira Júnior. A pena varia de um ano e quatro meses a quatro anos de prisão. LEIA MAIS na pág. 3-3 Texto Anterior: Ministério Público denuncia 7 por explosão Próximo Texto: EUA reestudam veto de visto a garoto Índice |
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