São Paulo, terça-feira, 19 de novembro de 1996 |
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Empresa enfrenta 400 processos
DANIELA FERNANDES
Já no Procon de São Paulo o número de reclamações não é tão elevado: 43, de janeiro de 93 até setembro deste ano. Mas somente em cinco casos houve acordo. Além do prazo expirado para entrega do imóvel, outro problema frequente no Procon é a dificuldade de o comprador obter a escritura de propriedade, já que o imóvel foi dado como garantia a credores. "Tentamos fazer com que a Encol entregue outro imóvel ou devolva os valores pagos, mas a empresa, que alega dificuldades financeiras, diz não ter imóveis para repassar", diz Marcel Ponce, técnico de habitação do Procon. O engenheiro Roberto Maluf enfrenta esses dois problemas. A construção do imóvel que comprou na Freguesia do Ó (zona norte) atrasou um ano e meio. "Por sorte o imóvel está construído, mas ele foi dado como garantia ao Banespa e a hipoteca venceu em outubro", afirma. Maluf afirma ter pago 30% do imóvel à construtora. Segundo ele, a Encol condiciona a entrega das chaves à assinatura de um documento, que prevê, caso não haja acordo entre a empresa e o banco para repasse da dívida aos compradores, que eles terão três anos para quitar o imóvel. Pelo contrato inicial, Maluf diz que teria dez anos para quitar o financiamento. Ele solicitou a rescisão do contrato à Encol. (DFe) Texto Anterior: Diretor nega imposição Próximo Texto: Governo favorece montadora, diz Sindipeças Índice |
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