São Paulo, quarta-feira, 20 de novembro de 1996
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Niterói tem 10 mortes, mas não constata infecção

DA REDAÇÃO

Entre os dias 16 e 31 de outubro, dez bebês morreram no Hospital Universitário Antônio Pedro, em Niterói (13 quilômetros do Rio).
O índice de mortes chegou a 12,5% em relação aos nascimentos, o dobro do recomendado pela OMS (Organização Mundial da Saúde) para maternidades que atendem casos de alto risco, como é o caso do Antônio Pedro.
A princípio, o diretor médico do hospital -ligado à Universidade Federal Fluminense-, Marco Antônio de Andrade, disse que se tratava de um surto de infecção hospitalar e responsabilizou a lotação.
No início do mês, havia 40 bebês internados em um local que tinha capacidade para 34.
Os corpos dos dez bebês mortos foram examinados, e em apenas um deles foi encontrada a bactéria Kleibisiella, a suposta causadora do surto.
Os outros recém-nascidos haviam morrido por serem prematuros ou por terem más-formações.
As transferências de bebês para outros hospitais foram interrompidas depois que se constatou que não havia surto de infecção.
O diretor médico do hospital admitiu que havia se equivocado.

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