São Paulo, quarta-feira, 20 de novembro de 1996 |
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Maluf tira projeto Cingapura da Câmara
RICARDO FELTRIN
A aprovação desses projetos -chamados de desafetação- seria o primeiro passo para que os moradores dos apartamentos situados nessas áreas se tornassem proprietários dos imóveis. Sem a desafetação, eles não têm direito à posse. Juridicamente são como uma espécie de inquilinos, sem direito legal à propriedade. Na Câmara, partidos de oposição como PT, PSDB e PC do B afirmam que a retirada dos projetos foi parte de uma "manobra eleitoreira" de Maluf. A manobra, dizem petistas e tucanos, teria começado na semana passada, quando o prefeito exigiu que a Câmara votasse um projeto de desafetação de área para um Cingapura na Chácara Santo Antônio (zona sul). Esse projeto foi aprovado por unanimidade e beneficiou cerca de 200 famílias. "O prefeito quis aprovar um dos projetos para que Pitta usasse os moradores no horário eleitoral. Como Pitta venceu, ele retirou os outros", declara Roberto Trípoli, líder do PSDB. O líder de governo, Miguel Colasuonno (PPB), afirma que os projetos foram retirados porque teriam "empacado" em comissões. O secretário da Habitação, Lair Krahenbuhl, diz que a prefeitura prepara um "projeto global" de desafetação do Cingapura. LEIA MAIS na pág. 3-3 Texto Anterior: Niterói tem 10 mortes, mas não constata infecção Próximo Texto: FHC controla Serjão de mangueira na mão? Índice |
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