São Paulo, sexta-feira, 22 de novembro de 1996 |
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FRASES "Não vou ceder um milímetro na estabilidade da moeda. Nem um milímetro, porque quantas vezes aqueles que vêm pedir, aqui, ao presidente da República, uma facilidade e grandes créditos para tal coisa ou tal coisa se esquecem de que se eu ceder na facilidade... o que vai acontecer é que esses milhões vão pagar o preço com a volta da inflação. E nós não vamos deixar a inflação voltar no Brasil, porque ela foi a condição para um início de prosperidade." "Nós lutamos contra a inflação, nós enfrentamos a inflação e enfrentamos os poderosos, quebramos bancos, mas salvamos uma moeda brasileira que é o pão de cada dia do brasileiro. E isso é fundamental e assim vai ser. Mas nesse mesmo espírito de reconstruir o Brasil para o conjunto da população." "Nós enfrentamos poderosos lobbies e mudamos a cobrança do Imposto Territorial Rural, diminuindo o peso do imposto para o pequeno proprietário, diminuindo o peso do imposto para quem produz e aumentando, drasticamente, para quem tem terra improdutiva no Brasil. Isso é o novo Brasil." "Faço um apelo aos governadores e aos prefeitos: vamos nos juntar ao (imposto) simples, é melhor para todos, é melhor para a prefeitura, é melhor para o Estado, é melhor para o Brasil." "Não queremos mais no Brasil que existam aqueles que pagam e os que não pagam. Queremos que os que podem paguem mais e os que não podem paguem menos, porque é justo que paguem menos." "É natural que, num primeiro momento, as pessoas não compreendam e protestem pelo seus direitos, de maneira, talvez, até não civilizada e não democrática. Mas não cabe ao governante ter uma reação emocional diante disso" Texto Anterior: FHC diz que quebrou banco para salvar real Próximo Texto: Ruralistas querem ITR de 20% só em 2004 Índice |
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