São Paulo, sexta-feira, 22 de novembro de 1996 |
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
França adota sinais anti-violência na TV Medida vem após crimes infantis BETINA BERNARDES
A classificação, pilotada pelo CSA (Conselho Superior do Audiovisual), foi adotada após uma série de crimes cometidos por menores de idade na França. Comissões formadas pelas emissoras de TV farão a classificação. Cada canal terá liberdade de designar qual sinal virá antes de que programa. As classificações e programações serão controladas "a posteriori" pelo CSA. O círculo verde significa ser desejável que os pais concordem que a criança veja o programa. O triângulo laranja indica que o programa é proibido a menores de 12 anos. O quadrado vermelho sinaliza que o programa é proibido a menores de 16 anos. Os programas que trazem o círculo verde não têm restrição de horário de exibição. Os que tenham o triângulo laranja não podem ser transmitidos antes das 22h. Excepcionalmente, será admitida a exibição antes desse horário, desde que ela seja acompanhada todo o tempo do sinal. As transmissões precedidas pelo quadrado vermelho só podem ser feitas a partir das 22h30. A difusão de filmes pornográficos ou "extremamente violentos" é proibida nos canais abertos. Para programas de informação, o CSA recomenda que o público seja advertido caso haja "imagens dificilmente suportáveis ou testemunhos relativos a eventos particularmente dramáticos". "É um avanço importante. Não pretendemos que essas medidas sejam uma panacéia. A solução passa também por uma evolução dos conteúdos", diz o presidente do CSA, Hervé Bourges. Antes mesmo da estréia das sinalizações, a TF1 tirou da programação um dos mais violentos desenhos japoneses, "Dragão Ball Z". Texto Anterior: Chomsky fala de política e mídia na USP Próximo Texto: Chomsky critica neoliberalismo no Masp Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |