São Paulo, terça-feira, 26 de novembro de 1996
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Cai número de mortes em Campinas

DA FOLHA CAMPINAS

O número de mortes em Campinas (99 km de SP) e região entre doentes de Aids é o menor dos últimos sete anos, segundo relatório da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas).
O levantamento revela que 34 pessoas morreram por causa da doença até 31 de julho deste ano. Os especialistas não acreditam que 96 termine com os cem casos de 95. Em 94, foram 119. Em 89, ano em que começou o acompanhamento, foram 89 casos.
O infectologista Francisco Aoki, 42, afirma que a principal razão para a redução das mortes é o coquetel anti-Aids que vem sendo dado aos pacientes desde 95.
O infectologista revelou que a Unicamp descobriu três casos de pessoas em Campinas que não contraem o vírus da Aids. A universidade está estudando os casos para identificar as razões.
Segundo Aoki, um dos casos é o de um homem que se casou com uma mulher com Aids. Ela morreu e ele não chegou a contrair o HIV, apesar de fazer sexo sem preservativo. "Ele se casou com outra mulher que tem Aids, continua sem usar preservativo e não contraiu a doença."
Uma mulher, que também está sendo analisada pela Unicamp, não se contaminou mesmo tendo contato com pessoas contaminadas pelo vírus. O terceiro caso não foi divulgado.

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