São Paulo, terça-feira, 26 de novembro de 1996 |
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Má performance resiste nos EUA
MARTA SALOMON
Diagnósticos semelhantes ao brasileiro vêm sendo apontados nos últimos 20 anos pelo sistema americano de avaliação, o Naep (The National Assessment of Educational Progress). A performance dos alunos permaneceu praticamente estagnada desde 1969, ano da primeira avaliação americana. O principal desafio nos EUA para o ano 2000 consiste em fazer com que a maioria dos alunos pense. Deve crescer o percentual de alunos capazes de se comunicar e escrever, refletir sobre o que lêem, resolver problemas e aplicar conhecimentos científicos. Um estudo do Departamento de Educação dos EUA há três anos revela que 14 milhões não estão preparados para os empregos que a economia oferece, apesar de anos e anos de avaliação e investimento no que o governo dos EUA classificou de "o desafio americano". "O problema é parecido no mundo todo. Esperamos que a mudança não seja tão resistente aqui", diz a diretora do Departamento de Avaliação da Educação Básica do MEC, Maria Inês Pestana. O MEC aposta em um empenho maior dos pais. Nos EUA, os americanos passam a maior parte do tempo em atividades "passivas", como aulas expositivas e questões de respostas rápidas. Fora da escola, pouco lêem e passam o tempo vendo TV. Texto Anterior: Nordeste tem resultado inferior Próximo Texto: Pixote, o filme, a vida e o homem do cobertor Índice |
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