São Paulo, terça-feira, 26 de novembro de 1996
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Brasileiros começam a investir no gênero

CAMILO ROCHA
ESPECIAL PARA A FOLHA

Já existem músicos brasileiros fazendo trip hop ou lançando trabalhos influenciados pela lisergia do gênero. Em 95, saiu a coletânea independente "O Discurso", reunindo faixas experimentais dos produtores Bruno E e Mad Zoo e do DJ Mau Mau.
Edu K, ex-vocalista do De Falla, inspirou-se nos Chemical Brothers nos remixes que fez para músicas do P.U.S. e de Chico Science.
Ano passado, Dinho Ouro Preto, ex-Capital Inicial, flertou com trip hop em seu disco solo, com produção era de Mitar Subotic.
Subotic produziu o segundo disco solo de Edgard Scandurra, guitarrista do Ira!. Em "Benzina", Scandurra funde ingredientes de tecno, jungle e trip hop com rock e pop. "No meu próximo trabalho quero explorar ainda mais essa praia eletrônica", afirma.
Marcello Bonfá, ex-Legião Urbana, diz ter experimentos eletrônicos gravados. "Gosto muito dessa onda. Fiz umas coisas instrumentais meio viajantes. Mas não sei ainda quando e como lançar", diz.
(CR)

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