São Paulo, quinta-feira, 28 de novembro de 1996 |
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PF faz acareação com principais executivos do Nacional no Rio Objetivo é definir responsabilidade por maquiagem FERNANDO PAULINO NETO
O objetivo era estabelecer as responsabilidades dos executivos nos supostos créditos fictícios em contas correntes que teriam tido o objetivo de maquiar os balanços do Nacional. Foram duas acareações. Na primeira, o delegado da PF Galileu Pinheiro reuniu o ex-sócio controlador, Marcos Magalhães Pinto, e seu principal executivo, o ex-vice-presidente de Operações Arnoldo de Oliveira. A segunda acareação foi entre Oliveira e o ex-vice-presidente de Controladoria Clarimundo Sant'Anna, único executivo do banco a reconhecer até agora que houve irregularidades nos balanços. A acareação entre Magalhães Pinto e Oliveira durou 3h20min (das 15h às 18h20). Na saída, o advogado de Magalhães Pinto, Evaristo de Moraes Filho, disse que, "se a acareação foi pedida por Arnoldo, o tiro saiu pela culatra". O advogado de Oliveira, José Carlos Fragoso, confirmou que foi ele quem pediu a acareação. Para Moraes Filho, ficou comprovado que Magalhães Pinto não participava da administração do banco. A prova seria, segundo ele, o fato de Oliveira ter contratado "o contador-geral do Nacional, Luís Freitas, que o Marcos (Magalhães Pinto) nem conhecia". Na entrada da Polícia Federal, às 14h20, Fragoso disse que Magalhães Pinto era o responsável pela administração. Texto Anterior: Data de votação está indefinida Próximo Texto: Governo mantém apoio a nome lançado por confederações Índice |
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