São Paulo, quinta-feira, 28 de novembro de 1996 |
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Maluf sofre derrota em reunião do PPB
LUCIO VAZ
A Executiva Nacional do PPB decidiu ontem que só vai recomendar aos seus parlamentares o voto contra a reeleição dos atuais governantes. Maluf queria que o voto contrário à reeleição fosse uma determinação do partido aos seus integrantes -e não recomendação. Saiu vitorioso o ministro Francisco Dornelles (Indústria, Comércio e Turismo), que trabalhou, durante a reunião da Executiva, primeiro pela desconvocação da Convenção Nacional e depois pela moção de recomendação. A moção marca a posição do partido, mas não obriga os parlamentares a votar contra a reeleição, como queria Maluf. O prefeito obteve uma vitória parcial ao garantir a realização da convenção, no dia 4 de dezembro. O presidente do PPB, senador Esperidião Amin (SC), anunciou ao final da reunião: "Não haverá fechamento de questão. Será respeitado o mandato parlamentar. O PPB não faz patrulhamento". Maluf disse que foi garantida a unidade do PPB: "O meu partido não patrulha, não ameaça. Recomenda". Garantiu que até 90% da bancada votará contra a emenda. Maluf afirmou que o ministério de Dornelles não vai influir na posição do partido: "Cargo no governo não me põe de joelhos". Para ele, a questão em aberto não vai facilitar o aliciamento de deputados do PPB. "Prefiro acreditar que o governo é honesto. E mais honestos do que o governo são os nossos deputados", afirmou o prefeito de São Paulo. Texto Anterior: Temer busca os votos de deputados descontentes Próximo Texto: Prefeito ruma ao Alvorada Índice |
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