São Paulo, quinta-feira, 28 de novembro de 1996
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Governos vêem legalidade

DA REPORTAGEM LOCAL; DA AGÊNCIA FOLHA

Representantes dos governos de Pernambuco, Alagoas e da Prefeitura de São Paulo afirmaram que as emissões de títulos por estas administrações atenderam as exigências legais.
O secretário municipal de Finanças de São Paulo, José Antônio de Freitas, disse que não houve "nenhum favorecimento" à prefeitura por parte do senador Esperidião Amin (PPB).
"O processo está correto, não houve favorecimento", disse Freitas, lembrando que "não é só o Amin que analisa, passa também pelo Banco Central e por outros senadores".
Segundo ele, o dinheiro captado com a venda dos títulos entra no fundo de liquidez da prefeitura e é usado para o pagamentos dos precatórios.
"O dinheiro dos títulos não é carimbado. Ele entra no caixa da prefeitura e, quando o Tribunal de Justiça determina um pagamento, nós pagamos."
O governo de Pernambuco, por meio da assessoria da Secretaria de Fazenda, disse ter realizado uma "operação completamente legal", com aval do BC e do Senado.
A diferença entre as operações feitas pelos governos de Pernambuco e de Santa Catarina, declarou a assessoria, é que, em Pernambuco, "a emissão foi autorizada por decreto e, em Santa Catarina, por meio de ordem de serviço".
Se o pedido do governo de Alagoas foi aceito pelo BC, diz o governador Divaldo Suruagy (PMDB), o assunto "já não é mais mérito do Estado".
Até o fechamento desta edição, a Folha não havia conseguido localizar os senadores Vilson Kleinubing (PFL-SC) e Esperidião Amin (PPB-SC).

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