São Paulo, sexta-feira, 29 de novembro de 1996 |
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Mais 2 morrem em maternidade no CE
PAULO MOTA
Ítalo Gurgel, chefe da assessoria de comunicação da Universidade Federal do Ceará -à qual a maternidade é vinculada- afirmou que, dos dois bebês que morreram, um foi vítima de complicações por ser prematuro e o outro era natirmorto. Segundo Gurgel, as mortes estão dentro da "taxa de previsibilidade" da maternidade. "Vale lembrar que atendemos prioritariamente casos de partos de alto risco, nos quais a taxa de mortalidade é alta", disse Gurgel. Desde o início de novembro, morreram 65 das 654 crianças nascidas na maternidade -uma taxa de 99,3 bebês mortos a cada 1.000 nascidos. Em 1994, a média era de 22 bebês mortos a cada 1.000. Gurgel disse que o problema da superlotação da maternidade está sendo reduzido a cada dia. Ontem, apenas 49 das 60 vagas disponíveis no berçário estavam ocupadas. Na UTI destinada a bebês de alto risco, na qual há 12 leitos, existiam duas vagas disponíveis. Texto Anterior: Médicos e policiais ignoram aborto legal Próximo Texto: Câmara aprova ônibus grátis para aluno Índice |
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