São Paulo, sábado, 30 de novembro de 1996
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Economista se diz 'fundamentalista'

MÁRIO MAGALHÃES
DA SUCURSAL DO RIO

Gustavo Franco ironizou o deputado Delfim Netto (PPB-SP), que, na véspera, chamara o diretor do BC de "menino de Brasília".
Ao atacar a política cambial de paridade do real com o dólar, Delfim disse que afirmar que a taxa de câmbio gera inflação "não é economia, é teologia. São os fundamentalistas que estão em Brasília."
Ontem, Franco disse: "Somos fundamentalistas em economia. Acreditamos nos fundamentos da teoria econômica. O Brasil cansou de ser cobaia."
"Vamos fazer hoje coisas simples, consagradas no mundo inteiro. A era de feitiçaria e de invencionice passou."
O diretor do BC propôs uma "guerra de guerrilhas" para acabar com o que considera obstáculos ao desenvolvimento do país.
"Precisamos combater os problemas um a um. Não é possível que um flanelinha de navio ganhe R$ 50 mil."

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