São Paulo, domingo, 1 de dezembro de 1996
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'Artilharia' seduz Hiran

MARCELO DAMATO
DA REPORTAGEM LOCAL

Além de ser o goleiro menos vazado na primeira fase do Brasileiro-96, Hiran também tem fama de artilheiro em Campinas (99 km a noroeste de São Paulo).
No primeiro turno da competição, Hiran sofreu 14 gols em 22 jogos, uma média de 0,63 por partida.
Com a derrota para o Goiás na última quarta-feira (3 a 1), já na segunda fase, a média subiu para 0,74.
Em Campinas, no interior paulista, ele é chamado de "Chilavert brasileiro".
"Essa fama vem de eu fazer gols. Mas todos os gols são feitos de falta. Não cobro pênaltis", afirma Hiran.
Segundo as contas do próprio goleiro, ele marcou sete gols batendo faltas durante o Paulista de aspirantes deste ano.
Essa marca supera a do Chilavert original, o paraguaio José Luis, goleiro e ídolo do Vélez Sarsfield (time argentino) e da seleção de seu país, famoso por suas exímias cobranças de faltas e pênaltis.
Em toda a sua carreira, Chilavert marcou 38 gols. Desses, 34 foram de pênalti e outros 4 de falta.
Mas, no Campeonato Brasileiro, Hiran não fez nenhum gol. Tentou duas vezes, sem sucesso.
(MD)

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