São Paulo, quarta-feira, 4 de dezembro de 1996 |
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Explosão em mina na China faz 91 mortos País discute segurança no trabalho JAIME SPITZCOVSKY
Em Zenjiaqui (centro do país), pelo menos 14 pessoas morreram em explosão numa fábrica clandestina de fogos de artifício. Houve 11 feridos e dois prédios foram destruídos. Os acidentes voltaram a levantar a questão de segurança no trabalho na China. O governo tenta promover campanhas, mas o "salto ao capitalismo", iniciado em 1978, leva companhias a ignorarem normas de segurança em busca de lucro rápido. As duas explosões ocorreram no último dia 27, mas o jornal "Guangming Daily", de Pequim, informou a tragédia da fábrica de fogos de artifício apenas ontem. A imprensa local da Província de Shanxi noticiou a explosão na mina de carvão com dias de atraso, numa prática comum na China. Controlada pelo Partido Comunista, a imprensa evita "más notícias". Jornais de circulação nacional, por exemplo, não noticiaram a tragédia na mina de carvão. Não é conhecido o número de pessoas que estavam na mina da hora da explosão. "Não temos mais esperanças de encontrar sobreviventes", disse um dos integrantes do grupo de resgate à agência de notícias "Reuter". Ele afirmou que ainda se investiga a causa da explosão e disse que o impacto da explosão feriu uma pessoa que estava fora da mina, próximo à entrada. Texto Anterior: Morre o historiador Georges Duby, 77 Próximo Texto: Explosão fere dois em visita de Jiang Zemin; Cubanos atacam casa de cônsul da Espanha; Churchill temia expor Eduardo 8º "nazista"; Espanha dá liberdade a condenado por golpe Índice |
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