São Paulo, quinta-feira, 5 de dezembro de 1996 |
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Bamerindus deve ter crédito de R$ 6 bi
SÔNIA MOSSRI
Segundo a Folha apurou, o presidente do Banco Central, Gustavo Loyola, já está telefonando para senadores dos partidos da base governista (PMDB, PSDB, PFL, PTB e PPB) na busca de apoio político para o acordo. O controlador do Bamerindus, senador José Eduardo de Andrade Vieira (PTB-PR), deve ficar com apenas 5% das ações preferenciais, ou seja, sem direito a voto. Em seguida, esse consórcio se encarregaria vender as ações do Bamerindus no mercado. O Hong Kong and Shangai Banking Corporation, que detém 6,14% do capital do Bamerindus, é o candidato preferencial do BC para assumir o controle. A diretoria do BC teme que a capitalização do Bamerindus implique um novo desgaste para o presidente Fernando Henrique Cardoso. Andrade Vieira foi ministro da Agricultura de FHC. A Folha procurou ontem à tarde, por telefone, o presidente do BC, mas até o fechamento desta edição não havia obtido resposta. O BC criará um projeto novo para o Bamerindus. Como não haverá fusão com outra instituição financeira, o banco não poderá lançar mão do Proer (programa do BC de estímulo à fusão de bancos). Além disso, o governo não pretende fazer nenhum tipo de intervenção formal no Bamerindus. Texto Anterior: Folha e Almap divulgam pesquisa sobre a classe D Próximo Texto: Exportador poderá contratar 2 créditos Índice |
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