São Paulo, quinta-feira, 5 de dezembro de 1996
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Simpi elogia alíquota menor

DA REPORTAGEM LOCAL

A redução da alíquota do imposto único para as microempresas, determinada na terça-feira à noite pelo Congresso Nacional, foi uma medida"maravilhosa", segundo Joseph Couri, presidente do Simpi (Sindicato da Micro e Pequena Indústria do Estado de São Paulo).
Para Couri, os 5% do projeto do governo eram pesados demais para as micro com faturamento até R$ 60 mil -a maioria, nesse caso, não tem empregados.
Com a mudança, todas serão beneficiadas, segundo o presidente do Simpi. Os setores comercial e de serviços "deixam de ser os mais prejudicados" com a mudança, avalia Couri.
Para demonstrar o quanto a mudança será benéfica, o Simpi elaborou alguns cálculos para comparar a atual tributação com a futura.
Segundo esses cálculos, hoje um microempresa do setor industrial paga 15,64%, em média, de imposto. Para os setores comercial e de serviços, a tributação é de 11,64%. Com a mudança, todas pagarão entre 3% e 5%, dependendo do faturamento.
Outros benefícios
Além da redução da alíquota, Couri menciona outras mudanças que são benéficas às microempresas. Uma delas é a redução (de R$ 100 para R$ 50) no valor mínimo de cada prestação quando a micro parcelar seus débitos com a Receita e o INSS. O parcelamento será em até 72 prestações.
Outra mudança considerada boa é a permissão para que os brasileiros residentes no exterior e os estrangeiros residentes no Brasil possam ser sócios de microempresas que optem pelo imposto único.
Para Couri, isso é um forte sinalizador de mais investimentos nessas empresas. Em consequência, vão aumentar os empregos, diz.

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