São Paulo, quinta-feira, 5 de dezembro de 1996
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Os EUA são o paradigma

JOSÉ MEDALHA
ESPECIAL PARA A FOLHA

O basquete dos EUA, disparado o melhor do planeta, sempre foi visto de forma especial pelo resto do mundo. A estrutura organizacional baseada em colégios e universidades, além da NBA, determinava uma supremacia dos EUA em confrontos internacionais. Bastava selecionar os melhores universitários e a vitória estava garantida em 90% das competições.
Mas o basquete evoluiu e adotou o semiprofissionalismo em vários centros.
Em 1987, pela primeira vez, uma seleção dos EUA foi derrotada (120 a 115) em seus próprios domínios, na façanha histórica do Pan de Indianápolis, com a conquista do título pelo Brasil.
Derrotas sucessivas na Olimpíada-88, Goodwill Games de Seattle e Mundial da Argentina consolidaram a mudança dos EUA.
Os profissionais da NBA foram autorizados a competir, e o "Dream Team" (Time dos Sonhos) se constituiu no novo paradigma do basquete mundial a partir da campanha na Olimpíada de Barcelona-92. É uma nova época.

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