São Paulo, sábado, 7 de dezembro de 1996 |
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Divagações de campanha O prefeito paulistano, Paulo Maluf, gosta de contar suas teorias sobre psicologia eleitoral. Em carreata na Freguesia do Ó (zona norte de São Paulo), fazendo campanha para Celso Pitta no 1º turno paulistano, Maluf disse que, se for candidato à Presidência, terá mais votos nas classes C e D, e explicou: - O pobre gosta de quem faz sucesso. Já nos bairros nobres, há um espírito maior de competição. O rico fica pensando: "Por que não sou bem-sucedido como o Maluf?" Maluf ainda garante que sabe se um eleitor já é seu ou se acabou de ganhar um voto: - Se uma criança leva uma bandeira e um boné, traz os votos dos pais. Bem, quase sempre, pelo menos. Com seus métodos, o prefeito diz que só não consegue reverter os votos dos petistas: - Aí não tem jeito. Já ganhei uma "banana" de criancinha de 5 anos. O pai e a mãe só podem ser do PT. Texto Anterior: Bola da vez; Recompensa pefelista; Rindo à toa; Saco de pancadas; Mal menor; Tão bonzinho; O passado condena; Disputa macabra; Acertando a defesa; Encontro paulista; Reserva estratégica; Estranha aliança; Prestígio católico; Liberou geral; Na retranca; Exemplo carioca; Liberalismo caboclo Próximo Texto: População cobra 'decência' dos políticos, afirma FHC Índice |
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