São Paulo, sábado, 7 de dezembro de 1996 |
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Ministério das Comunicações vai comandar venda
MÁRCIO DE MORAIS
Segundo o ministro Sérgio Motta, a privatização será executada pelo BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social). O ministério contratará os serviços do banco por convênio. O Sistema Telebrás é formado pela holding (empresa-mãe), 27 teles, como são chamadas as subsidiárias estaduais, e a Embratel. Com a Companhia Vale do Rio Doce, é o filé mignon das privatizações previstas no governo Fernando Henrique Cardoso. Pela minuta do projeto, obtida pela Folha, será criada a Comissão Especial de Supervisão, que substituirá o BNDES no papel de coordenar e acompanhar os atos e procedimentos da privatização das empresas de telecomunicação. A Folha apurou que o texto definitivo deve ser encaminhado ao Congresso até terça-feira. O projeto prevê ainda que, na venda das empresas de telecomunicação, só será aceito dinheiro vivo. Nos demais leilões de privatização, títulos "podres", como são conhecidos os papéis referentes à dívida federal de longuíssimo prazo, costumam ser a principal moeda. Texto Anterior: O projeto para as telecomunicações Próximo Texto: Motta acusa consórcios de articular cartel Índice |
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