São Paulo, quarta-feira, 11 de dezembro de 1996 |
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
Europa faz elogio ao Brasil
CLÓVIS ROSSI
Foi durante encontro entre o chanceler Lampreia, chefe da missão brasileira, e sir Leon Brittan, comissário (uma espécie de ministro) europeu para o Comércio, no relato de Brian Guilford, porta-voz de Brittan. Lampreia repetiu o que o Brasil já dissera nas negociações deste ano, em Genebra, a sede da OMC, que terminaram em impasse: não pode fazer aberturas adicionais no setor até que seja examinada pelo Congresso a Lei Geral de Telecomunicações. Foi o que bastou para que a UE considerasse ter ouvido "ruídos positivos", sempre na avaliação de Guilford. O porta-voz da UE diz que vários países dependem de procedimentos idênticos para abrir o mercado de telecomunicações e que o importante é "a manifestação da intenção". Só após o limite "Seria prematuro e até irresponsável fazer uma oferta que não pudesse eventualmente ser sustentada depois", diz José Alfredo Graça Lima, chefe do Departamento Econômico do Itamaraty e principal negociador brasileiro. Além disso, o governo brasileiro considera boa a proposta que apresentou nas negociações empacadas em abril. Acenara com a abertura da exploração da chamada banda B da telefonia celular à iniciativa privada, dos serviços de satélite e a permissão para que estrangeiros controlem até 49% do capital votante das empresas que exploram serviços de comunicação. O mercado mundial de telecomunicações é avaliado em US$ 513 bilhões. As negociações recomeçam dia 15 de janeiro de 97 e duram 30 dias. Em princípio, se houver acordo, ele passa a valer a partir de janeiro de 1998. Texto Anterior: Brasil já admite abrir mais o mercado Próximo Texto: NOTAS Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |