São Paulo, quarta-feira, 11 de dezembro de 1996
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NOTAS

* As dificuldades para fechar o documento final ficam evidentes nos horários de reuniões: Celso Lafer, embaixador do Brasil em Genebra, sede da OMC, saiu do hotel Ritz-Carlton, em que se hospeda, às 22h (12h em Brasília) para discutir a redação sobre a cláusula social.

* Não é tarefa fácil: ontem, em reunião do G-15, grupo de países em desenvolvimento de que o Brasil faz parte, México, Egito, Indonésia e Nigéria foram radicais. Exigem que o tema nem sequer seja mencionado no documento.

* José Alfredo Graça Lima, por sua vez, foi convocado para debater o ITA a partir das 23h, apesar das olheiras que exibia.

* Em contrapartida, o Chile radicalizou no que se refere à abertura do mercado de compras governamentais (concorrências públicas em geral). Quer liberdade total para a participação de estrangeiros. Os outros do G-15, como o Brasil, limitam-se a aceitar que o texto mencione a necessidade de "transparência" nessa área.

* O deputado Heráclito Fortes (PFL-PI) juntou-se ontem à delegação brasileira vindo de Sidney (Austrália). Conta que o taxista que o levou do aeroporto de Sidney ao hotel perguntou por Paulo Maluf. O motorista é libanês.

* Com a chegada de Heráclito, já são cinco os parlamentares presentes: os senadores José Serra (PSDB-SP) e Walmir Campelo (PTB-DF) e os deputados Paulo Lima (PFL-SP) e Júlio Redecker (PPB-RS), além de Heráclito.

* O canal interno de TV da OMC abriu espaço para emissões das ONGs (Organizações Não-Governamentais), que fazem seu fórum paralelo, como ocorre, atualmente, em todos os grandes eventos internacionais.

* O fato de Cingapura ser um centro de alta tecnologia não impediu que o serviço de som pifasse ontem durante a fase de discursos dos delegados. Era a vez do representante da Bolívia. Levou uma hora para consertar.

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