São Paulo, quarta-feira, 11 de dezembro de 1996
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Gaúcho, Caio muda família

ARNALDO RIBEIRO; JOÃO CARLOS ASSUMPÇÃO
DA REPORTAGEM LOCAL

Nascido em Roca Sales (RS), o meia Caio, 28, está convertendo amigos e familiares para engrossar a torcida da Portuguesa.
"A mais fácil de convencer foi minha mulher, que era gremista roxa e hoje é Portuguesa fanática."
O jogador, que iniciou carreira no Esportivo de Bento Gonçalves, em 85, defendeu os juniores do Grêmio, entre 86 e 89, e o time profissional até janeiro de 94, quando se transferiu para a Portuguesa.
Após rápida passagem pelo Japão, em 95, retornou ao time paulista.
(AR e JCA)
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Folha - Como conhecedor do time do Grêmio, quem é o favorito para a final?
Caio - É difícil, porque são dois times muito parecidos, com as mesmas características. A filosofia de trabalho é quase a mesma.
O ponto forte do Grêmio é o Luiz Felipe, um ótimo técnico, grande estrategista.
Folha - A torcida gremista, no jogo de volta, não pode complicar?
Caio - É uma torcida mais elitizada, não tão povão como a do Inter, mas tem peso. Meus parentes e amigos, que são gremistas, estão sendo convertidos.
Folha - Você sabe fazer um bom churrasco gaúcho?
Caio - Sei, mas na Portuguesa parece que não gostam de churrascada. Desde que estou aqui, não fizemos nenhuma. Quem sabe agora, se o time for campeão.

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