São Paulo, quinta-feira, 12 de dezembro de 1996 |
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Pedetista consegue criar CPI; governo tenta evitar Líder governista diz que dez senadores já mudaram de posição LUCIO VAZ
O pedetista conseguiu o apoio de 27 senadores e de 250 deputados para a CPI. Para criação de uma CPI, é necessária a assinatura de pelo menos um terço dos deputados (171) e dos senadores (27). A tática do governo agora é tentar promover a retirada de assinaturas antes que o requerimento para a criação da CPI seja lido no plenário do Congresso. O líder do governo no Senado, Elcio Alvares (PFL-ES), disse ontem que vários parlamentares já teriam se comprometido a retirar suas assinaturas do requerimento. Segundo o líder do governo no Congresso, senador José Arruda (PSDB-DF), dez senadores teriam admitido retirar o apoio. Ele não quis divulgar os nomes. O presidente Fernando Henrique Cardoso considera que a instalação da CPI poderia paralisar os trabalhos do Congresso e inviabilizar a aprovação da emenda da reeleição no curto prazo. Para a CPI funcionar em janeiro, ela precisa ser incluída na pauta da convocação extraordinária do Congresso, o que depende de um acordo entre o presidente da República e presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP). O requerimento assinado pelos parlamentares solicita a instalação da CPI para investigar a denúncia de corrupção passiva na Comissão de Orçamento feita pelo ministro Gustavo Krause (Meio Ambiente) contra o líder do PTB na Câmara, Pedrinho Abrão (GO). Miro Teixeira disse que o requerimento será apresentado hoje. Depois de lido em sessão do Congresso Nacional, o presidente José Sarney (PMDB-AP) vai solicitar que os líderes partidários indiquem os representantes na CPI. Se os líderes não fizerem as indicações, o próprio presidente do Congresso poderá fazê-las. Indicados os membros, a CPI será automaticamente instalada, por se tratar de uma comissão mista. Texto Anterior: Pedetista consegue criar CPI; governo tenta evitar Próximo Texto: Modelo inglês, made in Brazil Índice |
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