São Paulo, quinta-feira, 12 de dezembro de 1996 |
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Galeria não suporta chuva e metrô inunda
CRISPIM ALVES
Galerias do metrô não suportam chuvas A inundação que levou à interdição da linha norte-sul do metrô aconteceu porque as galerias de águas pluviais não comportaram o volume de água que entrou pelas grades de ventilação existentes no túnel. A informação foi dada por Paulo Celso Mano Moreira da Silva, diretor de operação da Companhia do Metropolitano. Segundo Silva, a circulação foi interrompida porque havia o risco de curto-circuito. "Interditamos a via para não colocarmos em risco a segurança dos usuários e dos equipamentos", afirmou o diretor. Normalmente, a água percorre uma tubulação até um poço que armazena cerca de 1 milhão de litros. De lá, ela é escoada por uma bomba até as galerias. Como o volume de água era muito grande, segundo Silva, as galerias não conseguiram absorver a demanda e "devolveram" o líquido, que se acumulou na via. Hoje pela manhã, técnicos do Metrô vão realizar uma vistoria no local inundado. "Vamos fazer uma pesquisa para saber se o problema é nosso ou das galerias", afirmou Silva. Problemas O problema foi detectado entre as estações São Bento e Luz e afetou cerca de 150 mil passageiros, que precisaram recorrer a ônibus. A linha norte-sul ficou completamente parada das 17h55 às 18h40. Após esse horário, os trens passaram a circular entre a Liberdade e o Jabaquara e da Tiradentes até Santana. A estação Sé só foi liberada às 20h. O tráfego entre as estações São Bento e Luz deveria ser retomado por volta das 23h. Texto Anterior: Briga por secretaria iniciou crise Próximo Texto: Deixar centro fica difícil Índice |
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