São Paulo, quinta-feira, 12 de dezembro de 1996 |
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
Deixar centro fica difícil
DA REPORTAGEM LOCAL Com o metrô parado, o maior problema dos paulistanos que trabalham no centro era achar um meio de voltar para casa.Por volta das 20h, o movimento de pedestres ainda era intenso em toda a área central. Nesse horário, não havia táxis disponíveis. Os passageiros que chegavam à estação São Bento do metrô eram orientados a procurar as estações Tiradentes e Liberdade, já que São Bento, Luz e Sé (todas na região central) não estavam funcionando. Na entrada da estação, ambulantes vendiam guarda-chuvas por R$ 5 ou R$ 10, dependendo do modelo. O ambulante Claudinei de Castro Silva afirmou ter vendido 100 guarda-chuvas. Seu colega Lúcio dos Santos diz ter vendido 200. Às 20h15, um grupo de 11 professoras da escola infantil Minha Amiga Estrelinha, que fica no Jardim da Saúde (zona sul), esperava um ônibus há mais de 40 minutos em um ponto próximo à Praça da República. Quando a chuva começou, elas estavam no Playcenter, fazendo uma confraternização de fim de ano. "Foi ótimo, apesar da chuva", afirmou a professora Nair de Souza Carvalho, 26. O grupo conseguiu chegar de metrô até a praça e tentava se proteger da chuva usando capas plásticas compradas por R$ 2. Texto Anterior: Galeria não suporta chuva e metrô inunda Próximo Texto: Protesto pára avenida por 4 h Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |