São Paulo, quinta-feira, 12 de dezembro de 1996 |
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Joris Ivens é homenageado
AMIR LABAKI
A câmera engajada do "holandês voador" visitou a Cuba imediatamente pós-revolucionária. O resultado foi o treino de um geração de jovens e dois filmes: "Carnet de Viaje" (1961) e "Cuba, Povo Armado" (1961). Foi durante a viagem que se forjou a amizade entre Ivens e o cubano Santiago Alvarez, 77. Embora estilisticamente distintas, as obras de Ivens e Alvarez partilham a mesma errância militante. Quando indagado sobre o maior documentarista da história, Alvarez não hesita: "Foi Ivens". A cineasta Marceline Loridan, última companheira de Ivens, veio a Havana receber a homenagem e doar à EICTV o equipamento do diretor. Trouxe de Paris os quatro filmes da sessão desta noite: "A Ponte" (1928), "A Chuva" (1929), "Cuba, Povo Armado" e "História do Vento" (1988). Loridan vai ser recepcionada por um breve discurso de Alvarez. Nele, o cubano destaca que Ivens "correu o mundo não só com um lirismo notório, mas também como um internacionalista". (AL) Texto Anterior: Livro "Así de Simple - 1" traz 12 aulas de cinema Próximo Texto: Diversidade marca produção brasileira pós-retomada Índice |
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