São Paulo, domingo, 15 de dezembro de 1996
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Frequentadores aguardam recuperação

DA REPORTAGEM LOCAL

Veranistas e proprietários de imóveis no Guarujá concordam em alguns pontos: nos últimos anos, o movimento aumentou, as condições das praias pioraram, mas continuam atrativas.
Eles também concordam que boa parte da sujeira da praia poderia ser evitada pelos próprios banhistas. "É uma questão de educação", diz Cláudio Amaury Dall'Acqua, dono de uma casa com piscina no Guarujá há 18 anos. "Ao invés de jogar papel de sorvete no lixo, jogam na praia."
Para o videomaker William Chovery, 41, a recuperação da praia é uma certeza. "Santos foi recuperada, por que o Guarujá ia ficar de fora?", diz ele, que comprou um apartamento há duas semanas no balneário.
A empresária Valentina Fioravante Ventura Silva, 45, frequenta o Guarujá desde os 15 anos e tem imóvel lá há seis. Recentemente trocou de imóvel na mesma praia.
"O padrão caiu e a frequência de turistas aumentou muito desde o final dos anos 80. Mas há outras praias também muito cheias. Acredito que vai melhorar logo."
Natural
Para Sílvia Winik, 25, que se formou em Ecologia e mora no Guarujá há um ano, a urbanização da praia ocorreu desordenadamente.
"O trânsito fica terrível na temporada e há locais que ficam sem sol às 16h por causa dos prédios."
Segundo ela, sem um planejamento do crescimento urbano, os problemas do Guarujá vão se repetir em outras praias.
"Eu preferia a praia menos cheia", diz a estudante Carolina Medeiros, 20, cujo irmão levou um tiro de raspão durante uma briga de terceiros na orla.
A falta de segurança e o aumento no número de assaltos na orla é uma das reclamações frequentes dos turistas durante a temporada.

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