São Paulo, sexta-feira, 20 de dezembro de 1996 |
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
BM&F aplica R$ 1,5 mi em cursos para jovens 82 adolescentes já foram beneficiados DA REPORTAGEM LOCAL A Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F) de São Paulo investiu este ano cerca de R$ 1,5 milhão num programa de profissionalização de adolescentes.A Associação Profissionalizante BM&F já formou 82 jovens, 65 dos quais já conseguiram emprego. Há outros 40 em formação. O objetivo do curso, que dura quatro meses, é fornecer aos adolescentes noções mínimas para começarem uma carreira em qualquer local de trabalho. Cada aluno recebe uma bolsa de R$ 50,00 por mês. Ganha também vale-transporte, três refeições diárias na BM&F e assistência médico-odontológica. Segundo a supervisora-geral do programa, Juliana Pires da Costa, cada bolsista custa R$ 1.200,00 mensais à BM&F, que investiu R$ 1 milhão na compra de um imóvel e equipamentos. "Não dá para fechar os olhos e empurrar a responsabilidade para o governo", afirmou Juliana Costa. Os planos dela são de expandir o programa. "Ele é facilmente reproduzível por outras empresas e daremos assessoria a quem se interessar", disse. Os critérios de seleção exigem que o candidato tenha entre 15 e 17 anos, curse o segundo grau no período noturno e que sua família possua renda mensal máxima de quatro salários mínimos. Mais informações no telefone (011) 229-9033. Estado O SOS Criança também ensina alguns ofícios, mas mais para manter as crianças de rua nas dependências da entidade do que com intuito profissionalizante. Existem cursos de datilografia, cabeleireiro, panificação, fotografia, além de alfabetização. "Temos algumas crianças trabalhando em padarias, mas isso não acontece com todas", disse Marco Lucchesi, assistente da coordenação do SOS Criança. Texto Anterior: Escolas são acusadas de fraude no Rio Próximo Texto: Aluno decide se vai fazer recuperação Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |