São Paulo, sábado, 21 de dezembro de 1996 |
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Entenda as contas externas do país Déficit comercial Exportações menos importações. Surgiu com o Plano Real, porque a cotação do dólar caiu, favorecendo importadores e prejudicando exportadores. Disparou neste segundo semestre com o aquecimento da economia e pode chegar a US$ 5 bilhões em 96 Déficit em serviços Diferença entre o que o país envia ao exterior e recebe em diversos serviços, como transportes, seguros e viagens. O principal dos serviços é o pagamento de juros da dívida externa, que não pode ser evitado. Por isso, a conta é sempre deficitária (até novembro, US$ 18,3 bilhões) Transferências unilaterais Como o próprio nome diz, dinheiro que é enviado ao exterior ou recebido pelo país de forma espontânea. No caso brasileiro, a conta é superavitária (US$ 2,7 bilhões até novembro) graças, principalmente, ao dinheiro que os residentes no Japão mandam para cá Déficit corrente É o principal indicador sobre a solidez das contas externas do país. Mede a dependência em relação aos investimentos externos, que precisam ser atraídos para evitar perda de dólares. Governo quer evitar déficits acima de 3% do PIB Investimentos diretos São os investimentos estrangeiros de mais longo prazo, direcionados à produção (compra ou abertura de fábricas, por exemplo). Cresceram em 96 (US$ 7,6 bilhões até outubro, contra US$ 3,9 bilhões em 95), mas país ainda recebe pouco em termos internacionais Necessidades de financiamento Conceito introduzido neste ano pela equipe econômica, para medir a dependência do país em relação aos investimentos externos não produtivos, que podem voltar ao exterior a qualquer momento. Ficaram em 1,67% do PIB nos últimos 12 meses Texto Anterior: Argentina assina acordo para garantir seu sistema bancário Próximo Texto: Juros da dívida influem mais que balança comercial Índice |
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