São Paulo, quarta-feira, 25 de dezembro de 1996
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Marcas sofisticadas irão abrir mais lojas em 97

DA REPORTAGEM LOCAL

A Victor Hugo, rede com 16 lojas especializada em bolsas e artefatos de couro, é outra que registra neste ano salto nas vendas -de 20% a 30%- sobre 1995.
A empresa aumentou em 50% a capacidade de produção de sua fábrica no Rio de Janeiro em 1996 e pretende crescer mais 50% em 1997. A meta é abrir mais lojas no país e também exportar.
"Ampliamos o leque de consumidores, uma vez que também estamos oferecendo produtos para um público mais jovem", diz Lala Guimarães, gerente de marketing.
A possibilidade de o cliente pagar parcelado -em até quatro vezes-, continua ela, também alavancou as vendas. Uma das bolsas mais vendidas pela Victor Hugo -que custa R$ 333- pode, por exemplo, ser adquirida em quatro prestações de R$ 83,25.
A Hugo Boss, que tem 34 lojas no país, chega a registrar em algumas de suas lojas aumento de até 150% no faturamento. Na média, o crescimento é de 10% a 30%.
"Com o Real, pudemos planejar nossos negócios no Brasil. O consumidor também está mais interessado nos produtos que têm marca. Por isso, estamos tendo bom desempenho neste ano", diz Claus Reinhardt, diretor.
Para ele, a empresa começou a ter bom desempenho depois que decidiu trabalhar com a mesma linha de produtos e com os mesmos preços do mercado internacional.
A Hugo Boss está planejando crescer no Brasil. Pretende abrir mais cinco lojas, no ano que vem, em São Paulo (SP), Curitiba (PR), Ribeirão Preto (SP), Rio de Janeiro (RJ) e Belo Horizonte (MG).
Alexandre Brett, gerente-geral da VR, diz que o bom desempenho registrado em 1996 também leva a empresa a programar a abertura de mais três lojas no ano que vem.
Segundo ele, além de o consumidor estar mais propenso a comprar produtos de maior valor, a VR reformou as lojas e também decidiu lançar uma linha esportiva. "Isso aumentou a clientela."

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