São Paulo, terça-feira, 31 de dezembro de 1996 |
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Vasconcelos agora quer ser governador
FÁBIO GUIBU
"Se tudo correr bem, vou concorrer daqui a dois anos", afirmou ele à Agência Folha. "Se a eleição fosse hoje, com certeza disputaria", declarou. A administração de Jarbas obteve 76% de aprovação e apenas 4% de reprovação. A nota média que conquistou por três anos e 11 meses de governo foi 8,2. Apesar do alto índice de popularidade, o prefeito disse que fez "apenas 10% do que a cidade precisa". "Sei que há, ainda, muito o que fazer, em todos os setores. Fiz o que era possível." Jarbas disse estar "gratificado" com o resultado da pesquisa e creditou seu desempenho à política de parcerias que implantou. "Trabalhamos com todos, dos empresários aos favelados", declarou Jarbas. Esse sistema permitiu executar "quase o dobro" do número de obras planejadas. "Não houve mistério, apenas controlamos os recursos, com a compreensão da cidade e com unidade na equipe de trabalho". Jarbas Vasconcelos entrega amanhã a Roberto Magalhães (PFL), ex-inimigo e atual aliado, uma prefeitura aparentemente saneada e com orçamento equilibrado. A folha de pagamento dos servidores consome 66% dos R$ 32 milhões que o município arrecada por mês. Os salários estão em dia. As dívidas a serem pagas no próximo ano somam R$ 24 milhões, o que é considerado por Jarbas "pouco, em relação a outras grandes capitais". Texto Anterior: Lídice credita problemas a 'cerco político' Próximo Texto: Maia obtém melhor desempenho no fim Índice |
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