São Paulo, quinta-feira, 1 de fevereiro de 1996
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Votação pelo correio reduz abstenção nos Estados Unidos

CARLOS EDUARDO LINS DA SILVA
DE WASHINGTON

A primeira eleição pelo correio para cargo federal está sendo considerada um sucesso total nos EUA, e já há quem defenda a adoção do método em todo o país.
O teste foi feito no Estado de Oregon (Costa Oeste) para preencher a vaga do senador Bob Packwood, que renunciou em 1995 após acusação de assédio sexual.
Cerca de 65% do 1,8 milhão de eleitores de Oregon votaram, o mais alto nível de participação eleitoral do Estado e muito acima da média nacional. Nos EUA, votar não é obrigatório.
Em 1994, só 38,7% dos eleitores registrados no país votaram na eleição que renovou toda a Câmara e dois terços do Senado. Em 1992, 43% dos eleitores participaram da eleição presidencial.
A eleição pelo correio é mais barata do que a tradicional. O eleitor fica 20 dias com a cédula. O uso de dois envelopes garante o sigilo, e a assinatura do eleitor assegura a autenticidade do voto.
Eleições pelo correio têm sido realizadas em nível municipal há 14 anos, e não há registro de qualquer caso de fraude. O índice de participação já chegou a 90%.
O vencedor da eleição em Oregon foi Ron Wyden, do Partido Democrata (governo). Wyden teve 48% dos votos contra o republicano Gordon Smith.

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