São Paulo, sábado, 3 de fevereiro de 1996
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Clinton consegue acordo que evita calote na dívida interna dos EUA

CARLOS EDUARDO LINS DA SILVA
DE WASHINGTON

Os líderes da oposição se comprometeram por escrito com o presidente dos EUA, Bill Clinton, a não permitir que o governo federal deixe de pagar compromissos da dívida pública que vencem em 1º de março.
O secretário do Tesouro, Robert Rubin, tem advertido o Congresso, controlado pela oposição, que o governo não terá alternativa a não ser o calote se o seu teto de endividamento não for aumentado até o fim do mês.
A oposição ameaçava não autorizar a alteração do limite da dívida pública enquanto não se chegasse a um acordo sobre como se atingir o equilíbrio do Orçamento federal em sete anos.
A falta de um acordo sobre esse tema também tem feito a administração federal funcionar de forma provisória desde 1º de outubro passado, início do ano fiscal.
A atual autorização provisória acaba em 15 de março. O governo federal já fechou parcialmente duas vezes desde novembro passado. As negociações estão suspensas há um mês.
O impasse sobre o Orçamento está prejudicando a imagem pública tanto do presidente quanto dos principais líderes da oposição, inclusive o senador Bob Dole, provável adversário de Clinton na eleição de novembro.
O Congresso entrou ontem em recesso por 20 dias. Antes, aprovou legislação que permitirá o pagamento dos segurados da previdência social durante 1996, mesmo que novos fechamentos parciais do governo aconteçam.

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