São Paulo, domingo, 4 de fevereiro de 1996
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USP prevê parceria com empresariado

Prestação de serviços ainda domina

FERNANDO ROSSETTI
DA REPORTAGEM LOCAL

O reitor da USP, Flávio Fava de Moraes, é otimista quanto às possibilidades de novas parcerias com o setor privado. "É um tema da moda o diálogo da universidade com o sistema empresarial."
"Agora, já está ocorrendo um crescimento do trabalho de capacitação de recursos humanos de indústrias, serviços e comércio", afirma.
"Mesmo em setores que as pessoas dizem que são pouco competitivos, como as ciências humanas, estão sendo feitos novos convênios", diz Fava, citando como exemplo o "Jornal de Resenhas", produção conjunta da Folha com o Departamento de Filosofia da USP.
A crítica que se faz é que a universidade ainda está apenas prestando serviços -como no caso dos cursos- ou, no máximo, adaptando tecnologias que já existem.
"Não há produção de conhecimentos novos junto com as empresas, apenas digestão tecnológica", afirma o bioquímico da USP Rogério Meneghini, 54, membro do Conselho Científico e Tecnológico da Rhodia.
Hoje, tem um dos melhores desempenhos administrativos do sistema brasileiro. Gasta 84% de seus recursos com a folha de pagamentos, 13% em custeio e 3% em investimento.
Numa universidade federal, a folha de pagamentos pode chegar a mais de 95% das receitas.
(FR)

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