São Paulo, domingo, 4 de fevereiro de 1996 |
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Estado financia na Argentina
DENISE CHRISPIM MARIN
Para 1996, a Universidade de Buenos Aires deve receber US$ 265,71 milhões, a maior fatia do bolo destinado ao ensino superior. No total, o governo destinou US$ 1,38 bilhão às universidades -um valor 0,8% maior que a verba do ano passado. Estimativas do Ministério da Educação e Cultura mostram que as verbas recebidas do Estado correspondem a algo entre 87% e 90% do total de gastos das universidades públicas argentinas. O restante provém de doações, prestações de serviços, pesquisas, parcerias com instituições privadas e financiamento de organismos nacionais e internacionais. Segundo o deputado Enrique Mathov, vice-presidente da Comissão de Educação da Câmara dos Deputados, as universidades que prestam serviços -e que cobram por eles- não podem sofrer redução da verba que recebem do Estado. Na época de sua aprovação pelo Congresso Nacional, a lei de ensino superior provocou polêmica e violentas manifestações estudantis. Os estudantes se mostraram contrários ao artigo que permite, a partir deste mês, a cobrança de mensalidades nos cursos de graduação, a título de "contribuições voluntárias". A arrecadação obtida com essas mensalidades estaria comprometida, conforme a lei, com o financiamento de bolsas de estudos e compra de material didático. A lei prevê isenção aos estudantes que comprovem não ter condições para efetuar o pagamento de suas mensalidades. Texto Anterior: Dinheiro público mantém ensino francês Próximo Texto: Velloso é contra ministros em palanque Índice |
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