São Paulo, segunda-feira, 5 de fevereiro de 1996
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AS DÚVIDAS

.As reservas de gás boliviano podem não ser suficientes para justificar o investimento no gasoduto

.A demanda brasileira de gás é muito inferior à que foi estimada no projeto do gasoduto

.Cláusula do contrato obriga o Brasil a pagar até mesmo pelo gás que não consome

.O gás boliviano chegará ao consumidor brasileiro por um preço superior ao que é pago hoje pelo gás nacional

.Não se sabe ao certo o custo final do projeto. Só o gasoduto consumirá US$ 1,8 bilhão. As obras complementares poderão chegar a US$ 4,2 bilhões

.O Crédit Suisse First Boston, banco encarregado do estudo de viabilidade financeira do gasoduto, foi contratado sem licitação. Ele receberá US$ 14 milhões com a conclusão do projeto

.O projeto do gasoduto não prevê reservatórios para armazenamento do gás. Em caso de acidente, poderá haver colapso no fornecimento

.O preço do gás boliviano foi aumentado depois da assinatura do contrato, passando de US$ 0,90 para US$ 1,00 por milhão de BTU

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