São Paulo, segunda-feira, 5 de fevereiro de 1996 |
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Alemães trarão mais de US$ 1 bi
ANTONIO CARLOS SEIDL
Em 1994, os investimentos alemães chegaram a US$ 796,3 milhões. Em 1995, pouco menos de US$ 1 bilhão. Ross diz que o empresariado alemão não vai esperar as reformas para investir. "As empresas já instaladas no Brasil estão tocando seus projetos." Ele afirma, no entanto, que o investidor alemão vê com preocupação o ritmo lento das reformas constitucionais. O empresariado, diz, tem pressa nas reformas fiscal e tributária para que os juros possam cair. Ele afirma que os investidores alemães gostariam que todos os partidos tivessem uma "consciência maior" da necessidade das reformas para que o "governo possa atuar". A preocupação é maior, diz, por causa das eleições municipais deste ano. "As eleições se aproximam e quanto mais próximas mais difícil será a aprovação de questões polêmicas." Ross diz que, apesar da lentidão das reformas, a sinalização é favorável aos investimentos. Ele cita como exemplo a recente aprovação, em Comissão do Senado, da Lei de Patentes. "É um passo à frente. As empresas das áreas de telecomunicações, produtos farmacêuticos e química fina talvez tenham mais coragem de trazer tecnologia de ponta para o país." (ACS) Texto Anterior: País deve atrair investimentos de US$ 5 bi em 96 Próximo Texto: Mercosul ganha reconhecimento mundial Índice |
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