São Paulo, segunda-feira, 5 de fevereiro de 1996
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Venda fora da loja é tendência internacional

CÉLIA DE GOUVÊA FRANCO
DA REPORTAGEM LOCAL

Os grandes grupos internacionais de varejo apostam, hoje, em duas tendências muito fortes para a expansão dos seus negócios. Uma delas é reduzir ao máximo seus custos e vender barato. A outra é vender sem ter que fazer o cliente ir à loja.
As vendas fora das lojas são feitas por meio de uma série de alternativas, como programas de compra via televisão, catálogos e entregas de encomendas feitas por telefone, fax ou computador.
No Brasil, essas tendências começam a ser observadas, por exemplo, com a chegada da Wal-Mart, símbolo da tendência de vender o mais barato possível.
Outro exemplo é o início dos serviços de "delivery" , diz Marcos Gouvêa de Souza, consultor de empresa especialista em varejo.
A oferta de opções de poder fazer compra sem sair de casa procura atender os consumidores de renda mais alta que estão interessados, cada vez mais, em gastar mais tempo em outras atividades. No Brasil, é relativamente pequeno o número de pessoas que podem optar por pagar mais para não ter que sair de casa para fazer suas compras. O que explica porque a ampliação desse tipo de serviço está sendo e continuará sendo lenta, na opinião de Souza.
Além disso, ele acredita que os grupos interessados em oferecer a opção de entregas em casa também enfrentam outra dificuldade: existem poucas empresas especializadas na logística necessária para esse tipo de atividade.
(CGF)

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