São Paulo, terça-feira, 6 de fevereiro de 1996 |
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Limite é pequeno, diz ministro
CLÁUDIA MATTOS
"Se estamos num processo parlamentar, não podemos dizer que não há possibilidade de entendimento, mas os limites são muito pequenos", disse. Para Stephanes, a CUT está consciente da necessidade da reforma. "Quando a CUT aprovou continuar na negociação, foi para manter o que já tinha sido negociado e, eventualmente, para continuar o entendimento. Ela não está fazendo nenhuma exigência prévia para continuar a negociação", afirmou. O ministro da Previdência afirmou que um dos pontos inegociáveis no projeto é o fim da aposentadoria especial para os professores universitários. "Não existe razão para isso. Como é que você vai pegar um cientista, um PhD, e aposentá-lo aos 48 anos. A sociedade investiu demais nele", declarou. O ministro reafirmou que os funcionários públicos só poderão se aposentar com no mínimo 60 anos de idade, 35 de serviço e 10 no mesmo serviço. A única exceção diz respeito aos professores primários e secundários. "Esses continuarão regidos pelo atual sistema pelos próximos cinco anos, quando então analisaremos a situação", garantiu. Stephanes afirmou que a inclusão dos sindicalistas nas negociações sobre a Previdência Social abre um novo rumo nas negociações que o governo terá de travar para futuras reformas. "É um novo caminho aberto que vai servir para negociarmos a reforma do Estado e a tributária. Não abrimos mão do Congresso, só acrescentamos um segmento num entendimento", disse. Stephanes esteve ontem no Rio de Janeiro para assinar os primeiros convênios do projeto Prisma-Empresa, que servirá para que os funcionários consigam seus benefícios sem precisar se deslocar até um posto do INSS. Texto Anterior: Bom senso está de volta, afirma FHC Próximo Texto: PT quer contrato coletivo para servidor Índice |
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