São Paulo, terça-feira, 6 de fevereiro de 1996
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Empresa dos EUA nega compra de reservas na Argentina e Peru

DA REPORTAGEM LOCAL

Por meio de sua diretora de Relações Públicas Internacionais, Deborah Witmer, a Enron Corporation negou ontem ser a proprietária de campos de gás natural em Neuquén e Terra do Fogo, na Argentina.
A informação está contida em texto publicado ontem pela Folha, em que técnicos da Petrobrás, do Banco Mundial e auditores internacional criticam a construção do gasoduto Brasil-Bolívia por considerá-lo de alto risco.
A Enron também afirma que não está negociando a compra de reservas de gás em Camisea, no Peru.
Segundo a empresa, seus interesses na Argentina se limitam a 17% de participação na Transportadora de Gas del Sur, uma distribuidora daquele país.
Em meados de janeiro deste ano, diz Witmer, a Enron foi notificada pelo governo da Índia de que o projeto da hidrelétrica de Dabhol seria retomado. O texto da Folha informou que o contrato foi suspenso em 1995 pelo governo do Estado de Maharashtra, por falta de licitação e superfaturamento da obra.
Witmer afirma que a Enron não tem reservas de gás na Bolívia. A empresa seria apenas sócia da estatal YPBF (Yacimientos Petrolíferos Fiscales Bolivianos) na porção boliviana do gasoduto.
Na porção brasileira do gasoduto, a Enron detém 8% de participação através de sua associação com a YPFB, diz Witmer.

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