São Paulo, terça-feira, 6 de fevereiro de 1996 |
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Hong Kong destina US$ 1 milhão às vítimas do terremoto na China
JAIME SPITZCOVSKY
Desde o terremoto de sábado, 312 novos tremores atingiram a região de Lijiang, na Província de Yunnan (2.000 km de Pequim). Um tremor na manhã de ontem atingiu 4,8 pontos na escala Richter e causou danos materiais, mas não provocou novas mortes. O terremoto de sábado marcou 7 pontos e foi o mais devastador dos últimos oito anos na China. Estima-se que o número de mortos possa subir para mais de 300 por causa dos 3.800 feridos em estado grave. Hospitais na área do terremoto e em Kunming, capital de Yunnan, estão lotados. O governo chinês organizou ponte aérea para levar comida, roupa, remédios e cobertores para os cerca de 300 mil desabrigados. Há preocupação com gripes e resfriados, pois a temperatura caiu na última madrugada a -12oC. As equipes de resgate também tentam acelerar o enterro dos mortos, inclusive o de animais. Entre os feridos existem 22 estrangeiros. Não foram divulgadas suas nacionalidades. Mas sabe-se que um norte-americano está hospitalizado em estado grave. Colônia britânica encravada em solo chinês, Hong Kong espera, segundo o governo, que sua ajuda estimule novas doações. O dinheiro será usado por organizações mobilizadas no auxílio às vítimas, como a Cruz Vermelha. O governo de Yunnan já destinou US$ 1,2 milhão aos grupos de ajuda e lançou dez prioridades, como "conseguir panelas para colocar arroz e conseguir arroz para colocar nas panelas". Texto Anterior: Papa inicia viagem à América Latina Próximo Texto: Direita de Israel faz aliança contra Peres Índice |
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