São Paulo, quarta-feira, 7 de fevereiro de 1996
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Postos vão ter reforço

SÔNIA MOSSRI
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Atualmente, o Ministério da Saúde credencia hospitais em todo o país e realiza os pagamentos mensais de acordo com o envio das AIHs (Autorização de Internação Hospitalar) e das UCAs (Unidade de Cobertura Ambulatorial).
Como a fiscalização sobre os hospitais é deficiente, as fraudes são praticadas com facilidade.
Uma proposta do ministro da Administração, Luiz Carlos Bresser Pereira, foi rejeitada pela equipe do ministro Adib Jatene.
Ela previa o fortalecimento, pelo governo federal, dos postos de saúde com serviço básico ambulatorial.
Para as internações hospitalares, o ministro da Administração sugeriu que o governo federal contratasse os hospitais privados que apresentassem menor preço por consulta e cirurgia.
O Ministério da Saúde considerou que isso não funcionaria porque os hospitais promoveriam um acerto prévio e acabariam oferecendo um preço homogêneo e mais alto do que é pago.
O modelo que acabou prevalecendo é semelhante ao canadense, ou seja, o governo federal pretende criar uma forte rede pública de atendimento ambulatorial e o credenciamento de hospitais junto ao SUS fica integralmente municipalizado.
Seixas afirmou que a existência de uma forte rede ambulatorial atuará como medicina preventiva, reduzindo o número de pacientes que procuram os hospitais.

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