São Paulo, quarta-feira, 7 de fevereiro de 1996 |
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
Cidades vão assumir pacientes
LUCIA MARTINS
Ao contrário das 62 cidades que só estão gerenciando os recursos, a cidade escolhida terá que arcar com os custos de seus moradores -no caso de algum tratamento ter que ser feito fora do município. "Esse é o ideal. Queremos que as cidades tenham liberdade para usar a verba, mas que também sejam responsáveis pelos pacientes", diz o secretário-executivo da Saúde, José Carlos Seixas. A partir de agora, os prefeitos podem descredenciar hospitais, credenciar outros, construir novos prédios etc. Mas todas as alterações terão que ser aprovadas pelos conselhos de Saúde (municipal e estadual) e pelo próprio ministério. "O prefeito passa a ser o dono da medicina de grupo de seu município", diz Seixas. Segundo ele, está sendo estudada a possibilidade da criação de um dispositivo que permita que o ministério intervenha no município no caso de algum problema ser constatado. "Sempre existe a chance de algum prefeito enlouquecer e começar a fazer coisas desastrosas. Temos que encontrar um jeito de não deixar que isso aconteça", diz Seixas. (Lucia Martins) Texto Anterior: Postos vão ter reforço Próximo Texto: Carnaval transforma Rio em Bancoc latina Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |