São Paulo, quarta-feira, 7 de fevereiro de 1996
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Internet vende carros usados a preço módico

MARINA MORAES
ESPECIAL PARA A FOLHA, DE NOVA YORK

Comprar um carro é o sonho de muita gente. E o pesadelo de outras. Nos dois casos, vale a pena consultar a Internet.
Para quem tem horror ao assunto, quer distância de papo de vendedor e, além de tudo, está com pouco dinheiro, uma visita on line às revendedoras autorizadas é uma excelente saída.
Os endereços que a World Wide Web oferece são muito informativos e ajudam o consumidor a escolher o modelo mais conveniente de acordo com a marca, o preço, os acessórios e até o tipo de seguro ideal.
Embora qualquer especialista aconselhe os interessados a conferir pessoalmente, é possível conhecer os automóveis por fotografias que os sites têm à disposição. Principalmente na área de carros usados, o velho teste de chutar os pneus ainda é mais confiável que qualquer descrição na telinha do computador.
Agora, à exceção dos nova-iorquinos, a maioria dos americanos é absolutamente fascinada por automóvel e, para esses, a compra ou troca de carro representa invariavelmente uma pesquisa gigantesca que, acreditam, irá conduzi-los ao negócio ideal.
Quem está sintonizado na Internet começa a investigação por aí. Além das concessionárias, há endereços para venda de carros usados no país todo e até internacionais (embora o serviço internacional seja bem ineficiente).
É possível também acompanhar o calendário de leilões e feiras mais importantes do setor.
Os aficionados se deleitam com a troca de informações em endereços sofisticados, como os de colecionadores de carros raros ou o Museu BMW.
As melhores revistas de automóveis e mecânica já podem ser encontradas on line. "Car and Driver" e "Popular Mechanics", por exemplo, estão presentes na rede com reportagens, dicas de compra e venda e muita fotografia.
Depois de levantar todos os dados sobre seguros, leasing e consultar pelo menos um dos guias de compras disponíveis na Web, o consumidor estará finalmente pronto para fechar o negócio.
A recomendação nessa etapa é que se use o mesmo bom senso de quem compra qualquer coisa por meio de anúncios classificados de jornais e revistas.
Vá olhar de perto o automóvel escolhido. E, principalmente, nunca dê o número do seu cartão de crédito, mesmo que a empresa pareça confiável ou o site seja bem-feito.
A Internet ainda não é totalmente segura e a cibermalandragem também frequenta a Web. Qualquer um pode interceptar o número do seu cartão e fazer a festa com ele.

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