São Paulo, sexta-feira, 9 de fevereiro de 1996 |
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Soares reclama das pressões
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA Ao deixar a comissão, o deputado Jair Soares acusou os governistas de tentarem "atropelar o regimento" para votar o mais rápido possível. "Nós estávamos sofrendo pressões de todos os lados."O deputado reclamou ainda da forma como o presidente Fernando Henrique Cardoso foi informado sobre a tramitação da reforma. "O presidente não tinha condições nem conhecimentos para discutir a matéria. Os que queriam agradar ao rei iam lá (no Palácio do Planalto) e diziam que eu e o Euler estávamos atrapalhando." FHC recebeu a notícia sobre a renúncia de Soares durante audiência em seu gabinete com Luiz Antônio de Medeiros, da Força Sindical, e José Aníbal (SP), líder do PSDB na Câmara. Informado pelo presidente da Câmara, Luís Eduardo Magalhães (PFL-BA), de que Soares queria adiar a votação, FHC disse que, nesse caso, era melhor que ele renunciasse e que o parecer fosse votado ontem. Fernando Henrique pediu a Aníbal para ir ao Congresso e garantir a entrada de Pimentel Gomes (PSDB-CE), o vice-presidente da comissão, no lugar de Soares. Texto Anterior: Partidos disputam comissões Próximo Texto: Entre mães e palhaços Índice |
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