São Paulo, domingo, 11 de fevereiro de 1996
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"Transei em cima da mesa"

DA REPORTAGEM LOCAL

Transar em cima da mesa é com elas mesmas. Pode ser a do escritório, a do clube (no Carnaval), o mesão da fazenda, cada uma tem o seu atrativo.
"Transei em cima de uma mesa de escritório e foi fantástico", diz a produtora M.B., 26.
"O cara era um gato. Nós tínhamos acabado de sair de uma boate, bêbados, e já no carro começamos a tirar a roupa. Chegando na casa dos pais dele, um casarão enorme, nos livramos das últimas peças e acabamos parando no escritório. Voou papel ofício, leãozinho de bronze, caneta Mont Blanc, foi tudo para o chão quando ele me escorregou em cima da mesa e veio cheio de fogo", lembra.
Para a carioca L.C., 35, bom mesmo era transar encostada nas mesas do clube onde passava o Carnaval, na adolescência, em Cabo Frio (litoral norte do Rio).
"O salão estava sempre entupido de gente e não tinha praticamente nada iluminando, só uma luz negra. Eu sentava em uma daquelas mesas de frente para o meu namorado, os dois de maiô por baixo da fantasia, e já viu..."
L. diz que detestaria ter que fazer tudo de pé.
"As mesinhas eram exatamente da altura das nossas necessidades", diz.

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