São Paulo, domingo, 11 de fevereiro de 1996 |
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Figuras facilitam o uso de PC
MARIJÔ ZILVETI
Ao criar seu modelo de computador pessoal, a IBM contratou a Microsoft para desenvolver o programa responsável pelo funcionamento desse equipamento, conhecido como sistema operacional. O software atendia pelo nome de "MS-DOS", e a IBM havia planejado que ele seria o padrão dos computadores pessoais. O tiro foi certeiro, porque o produto da Microsoft disseminou-se, e todos os fabricantes de computadores pessoais passaram a vender máquinas com a marca do soft. A parceria estava selada. Havia planos para o final dos anos 80 de um novo sistema com comandos gráficos, que iria enterrar a memorização de nomes e comandos exigidos pelo DOS. O usuário de computador pessoal era obrigado a memorizar uma série de comandos para executar tarefas simples como imprimir textos e gravar arquivos em disquetes. Mas o acordo foi rompido, e a Microsoft seguiu seu caminho. Em seus laboratórios, programadores criavam o "Windows 3.0", lançado sem muito sucesso em 1990. Esse programa não substituía o DOS, mas funcionava como uma capa, acionando comandos. O sucessor, o "Windows 3.1", chegou ao mercado norte-americano em 1991 e no Brasil, em 1992. A IBM partiu para uma solução própria e investiu no "OS/2", um sistema operacional com recursos gráficos, que oferecia mais segurança. A Apple, em 1984, já oferecia seus computadores com sistema operacional gráfico. A empresa, no entanto, estava sozinha, uma vez que o mundo era dos computadores tipo PC. Com o advento do "MS-DOS", o "Windows 3.1" ganhou o mercado. Hoje, há o "Windows 95, que já vendeu 10 milhões de cópias, segundo a empresa. (MZ) Texto Anterior: A revolução dos micros Próximo Texto: A força bruta de uma tecnologia de impacto Índice |
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