São Paulo, domingo, 11 de fevereiro de 1996 |
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Mongóis sonham com reunificação
JAIME SPTZCOVSKY
Em dezembro, manifestantes nacionalistas em Hohhot, capital da Mongólia Interior, foram reprimidos pela polícia. Intelectuais mongóis foram presos, na última ofensiva de Pequim contra opositores ao governo naquela região. Portanto, organizações de caráter nacionalista se baseiam principalmente em reivindicações de maior autonomia cultural e democratização da China. Mas existem grupos que sonham numa reunificação com a Mongólia, país independente da fronteira norte. Nas manifestações de dezembro, estudantes da Universidade de Hohhot levaram retratos de Gengis Khan, líder militar do império mongol no século 13. Mas a Mongólia independente não estimula esperanças dos separatistas, a fim de proteger relações com os vizinhos chineses. A última ofensiva chinesa contra nacionalistas mongóis resultou em 12 prisões. A primeira vítima foi Hada, dono de uma livraria de Hohhot, acusado de organizar uma associação chamada Aliança Democrática da Mongólia do Sul. Organizações pró-direitos humanos nos EUA pediram sua libertação. (JS) Texto Anterior: Muçulmanos desafiam Pequim Próximo Texto: Boa novidade na perna das mulheres Índice |
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